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Somos mais semelhantes do que diferentes

Atualizado: 21 de out. de 2020

A gente é doido pra apontar o dedo e julgar, na tentativa de mostrar o quanto nossas dores doem mais... Será? Ultimamente virou uma competição de quem sofre mais, de quem é mais vítima da vida...

Feridas todos temos. E doem, ô se doem.

A questão é que uns não suportam em si e explodem pro mundo, enquanto outros implodem-se. Tem ainda aqueles que já estão mais conscientes e conseguem gerenciar de forma mais equilibrada e saudável os seus desconfortos... Independente da forma como cada um expressa suas dores, a verdade é que no sentir somos todos muito semelhantes.

Quando tentamos fingir que não nos importamos com o outro, o que na verdade estamos fazendo sem notar é que não é ao outro que estamos rejeitando, mas uma parte de nós mesmos. E mais do que tentar esconder, de uma forma ou de outra brigamos exigindo que o outro ou a vida nos abasteça do que mais nos falta.

Duas pessoas feridas podem se machucar mais, mas quando entendem que não precisam competir e que podem seguir respeitosamente juntas (ou não), podem também se curar. A cura só vem pra quem reconhece que precisa dela, se abrindo para as infinitas possibilidades de solução, mesmo quando a cabeça ainda não entende bem... ⠀

Quanto mais negarmos nossas dores, mais elas vão tomar conta de nós e menos nos abriremos praquilo que tanto vivemos esperando: uma conexão de forma completa, leve, parceira, amorosa e acolhedora. E isso só vai existir com os outros, quando primeiramente fizermos existir em nós mesmos.




PAULA CASTRO

acolhimento emocional, consciência e profundidade #autoamor

✍ | autora "o amor da sua vida está aqui" #relacionamentoabusivo

✍ | co-autora "registros femininos", "além do céu, além da terra", "quarentena: diário do confinamento"

📖 | E-book Kindle: tinyurl.com/y4najdfs

🌷 | Instagram: @soul.paulacastro

🌷 | Linkedin: Paula Castro

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